Já reparou que são as competências do Plano de Desenvolvimento Individual que orientam todas as ações de evolução do colaborador? Pois é! Pensando nisso, preparamos este conteúdo para falar um pouco delas. Confira!
Leia também: Objetivo do Plano de Desenvolvimento Individual: veja o principal e os propósitos secundários
Quais são as ações para o Plano de Desenvolvimento Individual?
Primeiramente, o Plano de Desenvolvimento Individual (PDI) tem grande importância por ser uma ferramenta focada em fazer um colaborador sair de um ponto para outro melhor. Em outras palavras, o PDI serve para melhorar ou desenvolver habilidades e competências de um profissional.
Para isso ocorrer, é preciso saber quais são os pontos fortes e fracos do colaborador. Isso é possível a partir de uma avaliação de desempenho. Dessa forma, pode-se compreender o que entrava melhores resultados no trabalho do profissional.
Após, será necessário criar com o colaborador um objetivo com prazo para ser alcançado. É claro que esse objetivo precisa estar alinhado com as necessidades da empresa. Afinal, é ela que investirá no desenvolvimento do colaborador e que espera resultados positivos de seu trabalho.
Um bom modelo de PDI pode ser feito a partir de uma planilha e precisa incluir campos, como:
- Nome, setor e cargo do colaborador;
- Objetivo;
- Ações;
- Recursos;
- Prazo;
- Indicadores
- Custo.
Depois, o gestor deve monitorar a evolução do colaborador por meio de check-ins e do diagnóstico de PDI para evitar que os indicadores mostrem números abaixo do esperado.
Qual é a diferença entre habilidade e competência?
É verdade que o Plano de Desenvolvimento Individual trabalha com as habilidades e competências de um profissional da organização. Mas você sabe qual é a diferença entre os dois?
Se você costuma ficar confuso, não se preocupe! Os termos têm semelhanças e, por isso, são comumente tratados como sinônimos. Mas nós vamos explicar qual é a diferença.
Primeiro, vamos entender o que é a habilidade. Ela se relaciona à aptidão que um profissional tem para fazer algo. Por exemplo, um determinado colaborador pode ter a habilidade de falar alemão.
Já a competência é algo mais amplo. Podemos considerar que ela inclui o conhecimento e a habilidade. Então, a competência é todo o comportamento de um profissional de qualidade.
A competência vai além da habilidade. Voltando ao nosso exemplo, o profissional que consegue falar alemão pode não saber usar a linguagem técnica ou se sentir inseguro para uma conversa persuasiva com clientes.
O colaborador que sabe fazer isso com excelência, estudou e aprimorou técnicas específicas, tem a habilidade e a competência.
Porque as competências do Plano de Desenvolvimento Individual são importantes?
As competências evidenciam a mistura correta de habilidades e conhecimentos para os cargos e para as metas da empresa. Ao criar um PDI baseado em competências, o setor de RH e os gestores saberão precisamente qual deve ser a jornada do colaborador na empresa.
Certamente, as competências do Plano de Desenvolvimento Individual trazem grandes benefícios, como evitar que os objetivos sejam criados arbitrariamente. Além disso, há outras vantagens, como:
- alinhamento aos requisitos do cargo, fazendo com que os profissionais entendam o porquê do plano;
- indicação do caminho da progressão de carreira, permitindo que os profissionais saibam o quê precisa ser feito;
- orientação para as ações de aprendizado contínuo, fazendo com que os profissionais saibam como devem agir.
Principais competências do Plano de Desenvolvimento Individual
As competências do Plano de Desenvolvimento Individual precisam ser escolhidas de acordo com cargo, aspirações do colaborador e necessidades da organização. Dessa maneira, elas variam muito.
No entanto, algumas competências do Plano de Desenvolvimento Individual são recorrentes por estarem relacionadas a habilidades e conhecimentos básicos para o bom funcionamento da cultura organizacional.
Listamos 3 dessas competências para você se inspirar ao criar PDIs e mostramos algumas formas de desenvolvê-las. Veja!
1. Liderança
Em um momento em que uma geração de baby boomers precisa se aposentar e diversas mudanças tecnológicas e de trabalho ocorrem rapidamente, novos líderes encontram desafios nunca imaginados.
Portanto, é normal que, ao serem promovidos à liderança, os profissionais usem o PDI para se sentirem seguros em seu trabalho.
Em um PDI para desenvolver a liderança, inclua livros clássicos, como “A Arte da Guerra” de Sun Tzu e recentes do tipo “Como Fazer Amigos e Influenciar Pessoas” de Dale Carnegie.
2. Planejamento e organização
Em meio a tantas atividades no trabalho, muitos profissionais têm dificuldade de se organizar para bater metas. Com problemas que se tornam uma bola de neve, os colaboradores podem se sentir desmotivados com os seus resultados negativos.
Por isso, uma das competências do Plano de Desenvolvimento Individual que faz muito sentido é a de planejamento e organização.
Nesse sentido, inclua o aprendizado de metodologias de gestão de objetivos como a do OKR. Aliás, existem cursos de OKR que oferecem certificados que servirão como indicador do PDI.
3. Comunicação efetiva
Para um bom trabalho em equipe é necessário diálogo, o que envolve falar e ouvir. Pouco adianta deixar apenas o líder com voz ativa. Não escutar as opiniões do time e de colegas é não saber de conflitos que podem ser facilmente solucionados e de problemas graves para a saúde do negócio.
Por isso, a segurança psicológica na empresa precisa ser estimulada diariamente. Para os colaboradores com dificuldades em se comunicar de maneira efetiva, com foco real nos negócios e usando linguagem técnica, vale um PDI com essa competência.
As ações do PDI podem incluir apresentações rotineiras na empresa, vídeos e podcasts sobre escuta ativa e comunicação assertiva.
Para saber mais sobre comunicação assertiva assista ao vídeo a seguir:
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