“Não tem como alguém gostar de mim”
Por Luís Felipe Ribeiro
Por mais que não seja verdade, nós tendemos a nos apegar a pensamentos que trazem prejuízos à nossa vida. Pensamentos sobre não sermos capazes de realizar feitos ou não sermos dignos do amor de alguém. Essas crenças têm origem na nossa infância e influenciam nosso comportamento, pois são as principais percepções que temos sobre nós mesmos. Mas, felizmente, elas podem ser trabalhadas.
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Essas crenças partem da infância, definidas pela forma como nossos pais, tutores e pessoas próximas vivem, como temos contato com a educação, como a escola funciona, como somos tratados durante o convívio social etc. Essas crenças moldam nossos pensamentos, que influenciam nossos comportamentos e variam de pessoa para pessoa. Por exemplo, se tenho a crença de que nunca serei amado, poderei pensar que é impossível alguém gostar de mim e isso me levar a comportamentos de reclusão, de não me aproximar de pessoas, pois antecipo em minha mente que isso trará nenhum resultado positivo.
O conteúdo de hoje do canal Minutos Psíquicos, um canal de divulgação científica que produz vídeos sobre psicologia, fala sobre um tipo de crença que motiva muitas pessoas a terem dificuldades em seus relacionamentos: as crenças de desamor.
A melhor forma de trabalhar tais crenças é através do processo psicoterápico. Aliado a isso, algumas práticas individuais também podem ser feitas.
O primeiro passo é identificar nossos pensamentos automáticos, ou seja, aquele pensamento que vem imediatamente em nossa cabeça e afeta nosso comportamento. Por exemplo, uma liderança do trabalho pede ajuda em uma tarefa importante e automaticamente penso: “vou esperar se alguém se manifesta, não acredito que sou capaz de encarar isso”. Essa forma de pensar pode nos levar a perda de importantes oportunidades na vida.
Ao identificar nossos pensamentos automáticos é possível questioná-los e agir contra eles.