Ciclo de manutenção da raiva na terapia cognitiva

Por Luís Felipe Ribeiro

Na raiva, o sangue flui para as mãos, tornando mais fácil sacar da arma ou golpear o inimigo; os batimentos cardíacos aceleram-se e uma onda de hormônios, a adrenalina, entre outros, gera uma pulsação, energia suficientemente forte para uma atuação vigorosa.

Então essa emoção possui uma importância evolutiva, graças a ela nossos antepassados conseguiram sobreviver e graças a ela nossa sociedade consegue lutar contra injustiças. Mas ele possui seu lado negativo, ou seja, quando sentimos tanta raiva que causamos prejuízos a nossa saúde, nossos relacionamentos e nossa carreira.

Neste vídeo é falado sobre os possíveis ciclos de manutenção que podem estar presentes em pessoas que sentem uma raiva além do comum e que se comportam de maneira disfuncional por conta da raiva. Afetando seus relacionamentos, suas funções e sua saúde mental.

Quando ficamos presos em uma emoção, como a raiva, e simplesmente não sabemos como nos livrar dela, uma técnica que você pode usar para se “desprender” é identificar uma emoção diferente que gostaria de experimentar e desenvolver uma história ou um plano de como pode experimentá-la.

Primeiro defina que emoção quer sentir. Depois descreva pensamentos, comportamentos e experiências que podem ajudá-lo a experimentar mais essa emoção. E finalize se perguntando: o que posso fazer para ter esses comportamentos e experiências? Agora é executar e ver como se sente.

No momento da execução tente se desprender da ideia “devo sentir emoção X” e tente viver o aqui e agora, focar-se tanto na meta pode ser um impeditivo para que você se abra à experiência e sinta novas emoções.

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