Já pensou em usar um fluxograma para a avaliação de desempenho 180 graus? Saiba que o uso dessa estratégia facilita e organiza os passos do processo, além de te deixar mais confiante na gestão da ferramenta. 

Leia também: Fluxograma de avaliação de desempenho 360: veja quais são os elementos essenciais e inspire-se para criar o da empresa

Gostou da ideia? Então, continue a leitura, pois nós mostraremos como construir um fluxograma prático e de fácil compreensão. 

Como o fluxograma da avaliação de desempenho 180 graus ajuda a organização?

Primeiramente, vamos entender o que é um fluxograma. Estamos falando de um tipo de diagrama que indica etapas de um processo de maneira visual e com a interconexão de seus elementos. 

Essa ferramenta apresenta alguns símbolos, como:

fluxograma elementos avaliação 180
Símbolos básicos de um fluxograma.

Desse modo, o fluxograma de avaliação de desempenho 180 graus é excelente para estruturar os passos dos gestores de forma que eles não se percam nas ações e nem ignorem fases decisivas do processo.

Assim, o fluxograma ajuda a descobrir os pontos fortes e fracos dos colaboradores e a sistematizar momentos para o desenvolvimento de novas habilidades.

Além disso, se você não sabe como fazer a avaliação de desempenho 180 graus, o fluxograma pode dar orientações nesse sentido. A ideia é elaborar um para que os líderes saibam o que precisa ser feito e, a partir dele, criar, junto aos profissionais de RH, um cronograma para o processo. 

Exemplo de fluxograma da avaliação de desempenho 180 graus

A seguir, temos um fluxograma simples da avaliação de desempenho 180 graus. Você pode adaptá-lo para a dinâmica de sua empresa e apresentá-lo aos gestores. 

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Fluxograma simples da avaliação de desempenho 180 graus.

Para você aproveitar ao máximo o fluxograma e entendê-lo, explicaremos abaixo o que é cada etapa da avaliação de desempenho 180 graus.

4 pilares do engajamento de líderes e colaboradores no processo de Avaliação de Desempenho
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1. Planejamento de Desempenho 

A avaliação de desempenho está dentro de um processo muito maior chamado Gestão de Desempenho, que cuida de:

  • Planejamento de desempenho;
  • Avaliação de desempenho;
  • Reconhecimento de desempenho.

Ou seja, tudo começa com o planejamento. Nesta etapa é preciso definir quais são as competências para cada cargo e fazer com que os colaboradores saibam o que a empresa espera deles. 

Por exemplo, um avaliado não pode se surpreender com questões que se referem a habilidades que ele não sabia que deveria ter para exercer o seu cargo. Então, se você incluir no formulário uma questão sobre conhecimento avançado em Excel, o colaborador precisa saber que essa é uma habilidade do seu cargo.

2. Preparação do time

Aqui, a ideia é evitar surpresas e ansiedades. Então explique para o time que a avaliação não é um instrumento de punição e que ela é benéfica para a empresa e para os avaliados.

3. Elaboração dos formulários

A elaboração de perguntas para o formulário deve ser cuidadosa e evitar ambiguidades. Esse é o momento de decidir se algumas questões terão mais peso que outras e como os avaliados devem dar as suas respostas (se em campos abertos ou fechados).

Para validar a objetividade dos formulários, faça um teste piloto. Caso não encontre problemas, siga para a próxima fase. Mas se eles forem problemáticos, realize ajustes. 

4. Aplicação da avaliação

A avaliação de desempenho 180 graus é simples porque envolve apenas 2 pessoas. Por isso, a aplicação da avaliação pode acontecer no mesmo dia para os dois atores e até na mesma hora. 

É importante reservar salas silenciosas e ter um gestor de RH disponível para possíveis problemas. 

5. Reunião one-on-one

Com os resultados em mãos, é hora de conversar com o avaliado e dar um feedback construtivo. O colaborador precisa saber em que aspectos os dois concordam e quais são os pontos de desacordo. 

É importante que o gestor pratique a escuta ativa para interpretar da melhor forma os resultados. Em outras palavras, a reunião one-on-one deve ser usada como um espaço de diálogo e não apenas para o apontamento de falhas.

6. Criação de ações de desenvolvimento 

Após identificar as competências em que o colaborador ganhou avaliações baixas, é necessário criar ações de desenvolvimento.

Isso pode se feito com um Plano de Desenvolvimento Individual, que inclui:

  • objetivos;
  • ações;
  • ferramentas;
  • indicadores;
  • prazo.

O objetivo dessa fase do fluxograma da avaliação de desempenho 180 graus é orientar e apoiar o colaborador a melhorar suas habilidades de forma sistematizada. 

7. Avaliação do processo e ajustes

Por fim, o processo de avaliação de desempenho 180 graus precisa ser analisado para que os erros de percurso cometidos não se repitam. Então questione os seguintes fatores:

  • Houve problemas de interpretação no formulário?
  • O tempo disponibilizado para os avaliados foi suficiente?
  • A reunião de feedback foi bem sucedida?

Tome notas para que, a cada próxima avaliação, o processo seja otimizado. 

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Além de usar um fluxograma para a avaliação de desempenho 180 graus, é fundamental ter o apoio de uma plataforma de gestão de pessoas como TeamGuide. Assim, você consegue acompanhar o time e o seu engajamento e nas avaliações.

Tem mais: com Teamguide você tem acesso à avaliação de desempenho com templates customizáveis e com a geração de relatórios inteligentes. Ou seja, todo o processo se torna mais simples e fácil para os gestores e colaboradores.

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