Na hora de usar a avaliação de desempenho 180 graus para o operacional, você precisa estar atento a alguns fatores que influenciam no trabalho do setor. Além disso, será necessário incluí-los no formulário.

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Saiba quais são eles agora!

Por que a avaliação de desempenho 180 graus para o operacional é importante?

O setor operacional de uma organização lida com a concretização de tudo o que é idealizado pelo e para o negócio. Ele está envolvido com várias frentes que  mantém o contato com o cliente e entregam o produto ou serviço para ele.

Ou seja, o setor operacional é como uma ponta de iceberg. Ele é a consequência de todos os planejamentos e fundamentos do negócio. 

Contudo, o setor também tem suas responsabilidades no sucesso de uma empresa. Afinal, não adianta ter boas ideias se, na prática, o planejamento não é bem aplicado. 

Nesse sentido, é fundamental verificar os resultados do trabalho do time de operacional e analisar as ações que trazem bons resultados e as que ficam aquém do esperado.

A avaliação de desempenho 180 graus para o operacional é uma excelente ferramenta para esse objetivo. Ela consiste em verificar a performance dos colaboradores do setor a partir de dois pontos de vista:

  • a do gestor imediato;
  • a do próprio profissional do setor. 

Dessa forma, a importância da avaliação de desempenho 180 graus para o operacional é que ela inclui a autoavaliação, que traz o ponto de vista do colaborador e, assim, insumos valiosos sobre a sua atuação.

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A avaliação de desempenho 180 graus inclui a autoavaliação.

Ao contrário de contar apenas com a análise do líder, como na avaliação de 90 graus, a de 180 graus insere o colaborador como sujeito ativo e capaz de refletir sobre sua performance.

O que a avaliação de desempenho 180 graus deve abordar?

Mais uma vez, estamos falando de um setor que conta com diversas frentes em sua atuação. Entre as suas funções, estão:

  • gestão da rotina de entrega dos serviços e produtos;
  • identificação de problemas operacionais;
  • cumprimento da garantia de qualidade;
  • gestão de desperdício;
  • sugestão de melhorias no processo.

A partir dessas funções, separamos 6 fatores essenciais para a avaliação de desempenho 180 graus. Descubra quais são a seguir.

1. Produtividade

A produtividade está relacionada com o volume de trabalho executado em relação ao tempo gasto. Para facilitar a avaliação do líder, ele pode recorrer aos indicadores. Já o colaborador, além de observar os próprios indicadores, deve estar ciente que é preciso honestidade na autoavaliação. 

O formulário de avaliação deve conter frases que se relacionam ao fator avaliado e à performance do colaborador. Por exemplo, para produtividade, vale incluir as seguintes opções:

  • Produz mais que a maioria. Aproveita bem o tempo.
  • É esforçado, mas produz menos que a maioria.
  • Produtividade igual a da maioria. Busca aproveitar bem o tempo.
  • Produtividade insuficiente. Perde tempo.

2. Qualidade

A qualidade é o grau de perfeição que o profissional executa as suas tarefas. Ela se relaciona com erros, acertos e os feedbacks que são recebidos. Então, vale consultar os relatórios para chegar a uma conclusão.

Sugerimos as seguintes opções na avaliação:

  • Trabalho de qualidade excelente, sem erros ou omissões.
  • Trabalho bem feito, com poucos erros.
  • Qualidade de trabalho irregular: ora é boa, ora deixa a desejar.
  • Trabalho cheio de imperfeições.

3. Agilidade

A agilidade vale especialmente para profissionais que lidam com atividades de movimento e coordenação motora, como direção de veículos e operação de máquinas.

As frases para a avaliação podem ser:

  • Muito ágil, com excelente coordenação motora.
  • Agilidade regular, suficiente para o cargo que ocupa.
  • Não é muito ágil. Contudo, não atrasa a produção.
  • Apresenta dificuldade nos movimentos. Atrasa a produção.

4. Segurança no trabalho

A avaliação de desempenho 180 graus para o operacional deve conter a segurança de trabalho porque a prevenção de acidentes é indispensável para a qualidade das tarefas e a continuidade da produção. 

Aqui, o líder pode consultar relatórios de técnicos da área ou mesmo conversar com eles para decidir qual opção abaixo corresponde à performance do colaborador.

  • Conhece muito bem todas as normas para prevenir acidentes. Observa-as cuidadosamente, orienta os colegas e apresenta sugestões.
  • Conhece e observa as normas de segurança, sem se comprometer.
  • Conhece, mas põe em risco sua integridade física e daqueles com quem trabalha.
  • Não conhece as normas de segurança. Poderá envolver-se em um acidente a qualquer momento.

5. Resistência física

A resistência física na avaliação e desempenho 180 graus para operacional é a verificação do estado de saúde do colaborador para exercer sua função. Na sua autoavaliação, o colaborador precisa saber que ele não será penalizado caso, frequentemente, esteja doente.

Ao contrário, a empresa deve ajudar o colaborador a cuidar de sua saúde ou criar condições de adaptação para ele. Aliás, nenhum tipo de avaliação de desempenho serve para punir um profissional. A ideia é sempre buscar melhorias e reter os talentos enquanto eles se desenvolvem profissionalmente.

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A resistência física é um fator usado especialmente para colaboradores que lidam com atividades motoras.

6. Capacidade de aprendizagem

É verdade que o mundo do trabalho se atualiza constantemente com novas ferramentas de trabalho e modos de produção. Por isso, o time de operacional precisa praticar o aprendizado contínuo para manter um trabalho de qualidade.

Ao avaliar a capacidade de aprendizado de um colaborador, considere as seguintes opções:

  • Aprende com muita rapidez. Ótima capacidade de assimilação.
  • Facilidade para aprender. Poucas instruções são suficientes.
  • Apresenta alguma dificuldade em assimilar novas orientações. 
  • Muita dificuldade para aprender. Precisa de instruções constantes e detalhadas.

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