A importância da política de gestão de benefícios é que ela organiza as vantagens oferecidas pela empresa dentro de regras e auxilia os colaboradores a entenderem como elas funcionam para tirarem o maior proveito delas.
Mas você sabe como criar uma política de gestão de benefícios? Nós podemos explicar! Vem com a gente e aprenda!
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O que é a política de gestão de benefícios?
Antes de entender como criar uma política de gestão de benefícios, precisamos saber o que ela é. Assim, estamos falando de um documento que regulamenta e organiza o oferecimento de vantagens de uma empresa para o seu time de colaboradores.
A política de gestão de benefícios é, na prática, uma cartilha com todas as informações sobre as vantagens e, por isso, serve como um manual prático que pode ser consultado pelos colaboradores.
O documento também auxilia novos contratados de RH a entender o funcionamento dos benefícios na empresa.
Como criar uma política de gestão de benefícios?
Para criar uma política de gestão de benefícios, o gestor de RH precisa considerar vários fatores e ter habilidades em diversos pontos, que vão desde conhecer o perfil dos colaboradores até a redação objetiva das regras.
Para ajudar você nessa missão, preparamos um guia prático.
Confira a seguir!
1. Conheça os profissionais
Um dos maiores erros ao criar uma política de gestão de benefícios é não considerar o perfil dos colaboradores.
Imagine que você escolheu o auxílio-creche como um dos benefícios, mas posteriormente descobre que os colaboradores não fazem o uso dele. Isso porque a maioria deles nem ao menos tem filhos!
Essa é uma situação em que há desperdício de recursos, pois não há conhecimento real do perfil dos colaboradores. Por isso, o melhor é estudar as características do time, analisar suas rotinas e fazer perguntas sobre as suas necessidades.
Entre essas perguntas, estão:
- O que motiva os colaboradores a produzirem mais e com qualidade?
- Quais são os principais objetivos pessoais e profissionais do time?
- Como a empresa ajuda os profissionais em suas vidas?
Por certo, as necessidades serão variadas, então considere separar os colaboradores em grupos para definir quais são os benefícios mais importantes para o time da empresa.
2. Estude os concorrentes
Ao contrário do que muitos pensam, o salário não é o único atrativo para os profissionais considerarem trabalhar em uma empresa. Segundo estudo da Robert Half, 57% dos profissionais estudam os benefícios oferecidos por uma organização antes de aceitarem uma vaga.
A pesquisa também indica que apenas 1% dos profissionais considera os benefícios menos importantes do que o salário.
Esses dados mostram como os benefícios são importantes para a atração de talentos, então, estar atento à concorrência ajudará você a saber como criar uma política de gestão de benefícios que se destaque nos processos seletivos.
3. Considere a realidade financeira
O estudo do perfil dos colaboradores é um grande indicador de quais devem ser os benefícios oferecidos. Contudo, também é importante verificar os recursos financeiros disponíveis na empresa, para não errar e provocar grandes prejuízos.
É fundamental analisar se a política irá se sustentar a longo prazo. Pois, se retirar benefícios que fazem sucesso, você prejudica a imagem dos negócios e a rotina dos colaboradores que contavam com eles.
Se necessário, crie uma lista de benefícios para serem usados no futuro.
4. Defina os benefícios
Você já sabe das necessidades dos colaboradores, entende a realidade financeira e tem noção do que os concorrentes têm feito. Nesse sentido, a pergunta é: afinal, quais serão os benefícios oferecidos?
Lembre-se que sua empresa tem a obrigação de oferecer alguns, como afirma a Consolidação das Leis do Trabalho (CLT). São eles:
- férias;
- 13º salário;
- FGTS;
- Licença maternidade e paternidade;
- Adicionais, como periculosidade.
Além desses, adicione os benefícios escolhidos pela empresa. Veja alguns exemplos abaixo:
- vale-refeição;
- cesta básica;
- vale-cultura;
- cartão-presente;
- bônus;
- bolsa de estudo.
Para saber mais sobre exemplos reais de benefícios, assista ao vídeo a seguir:
5. Escolha os parceiros
Para oferecer os benefícios, você precisará de fornecedores confiáveis e que mostrem um trabalho de qualidade. Só assim os seus colaboradores se sentirão realmente satisfeitos.
Então, tire todas as suas dúvidas com o time de vendas dos fornecedores, confira os comentários feitos por usuários nas redes sociais e procure por feedbacks de clientes.
A boa reputação será decisiva para a sua escolha.
6. Estipule prazos e defina regras
Os colaboradores precisam saber das condições de uso de cada um dos benefícios e dos prazos das assinaturas.
Se você precisa entender como criar uma política de gestão de benefícios, saiba que ela é feita de regras objetivas para evitar desentendimentos com o seu time.
7. Escreva com linguagem simples e acessível
Como já explicamos anteriormente, a política de gestão de benefícios é como uma cartilha para os colaboradores. Por isso, ela precisa ser escrita com uma linguagem acessível e sem ambiguidades.
O ideal é revisar diversas vezes e prezar por uma comunicação assertiva.
Também vale explicações topicalizadas, negrito em informações importantes e espaçamento para uma fácil escaneabilidade.
8. Utilize ferramentas
Nossa última dica de como criar uma política de gestão de benefícios é o uso de ferramentas que facilitem tanto a escolha, quanto a gestão deles.
Escolha um software que automatize os processos de RH e economize tempo para focar em atividades mais analíticas. Existem diversas ferramentas no mercado para você escolher.
Uma delas é TeamGuide, uma plataforma de gestão de pessoas com a solução de gestão de RH que você precisa. Com TeamGuide você tem acesso a muitos dados que ajudam você a escolher os melhores benefícios para os seus talentos.
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