Você já se sentiu um impostor?
Por Luís Felipe Ribeiro
Você já se sentiu como uma farsa? A autocobrança em excesso e a necessidade de se provar competente constantemente são as características essenciais da síndrome do impostor, o que leva a um desgaste intenso, contribuindo com o surgimento de outros problemas de saúde e prejudicando sua relação com o trabalho ou os estudos.
A síndrome do impostor, ou da impostora, acomete principalmente as mulheres, tanto que 75% das mulheres que ocupam cargos executivos relatam ter experimentado a síndrome da impostora em algum momento de suas carreiras. Esse sentimento de não ser merecedora do lugar que ocupa é consequência de algo historicamente construído: o machismo, principalmente no mercado de trabalho, que não dá o reconhecimento necessário para as mulheres e que as coloca numa maior posição de vulnerabilidade sobre as posições que ocupam. Tanto que, segundo uma pesquisa do Journal of Management, mulheres em cargos de liderança têm 45% mais chances de serem demitidas do que homens.
O conteúdo de hoje do canal Minutos Psíquicos, um canal de divulgação científica que produz vídeos sobre psicologia, fala sobre 5 fatos sobre o fenômeno do impostor e o que você pode fazer para melhorar sua autopercepção.
Ao se julgar como uma fraude, o nível de autocobrança e a falta de autocompaixão estão muito elevadas. Algumas práticas podem fazer uma contracorrente a essa forma de pensamento.
Pense na pessoa mais compassiva, generosa, amorosa e gentil que possa imaginar. Agora, imagine essa pessoa falando com você, tranquilizando-o, dizendo-lhe que suas necessidades são importantes, que sua dor é ouvida e sentida e que o que você faz é bom o suficiente. O que essa pessoa diria? Como soaria essa voz compassiva? Como você se sentiria?
Tente escrever essas palavras, imagine uma situação real sua em que a autocobrança está intensa e escreve o que essa voz compassiva falaria.