Um mal chamado perfeccionismo
Feliciência

Por Luís Felipe Ribeiro

Você talvez já tenha ouvido falar na frase “antes feito do que perfeito”. Ela é uma frase muito coerente em ser dita, pois o perfeccionismo, muitas vezes, é o inimigo da execução de algo. A estipulação de expectativas muito altas pode até despertar a motivação para fazer algo bem feito, mas também chama o medo de não atender ao que foi almejado, trazendo à tona o sentimento de frustração e até de ser um impostor, de que não está à altura do que foi chamado.

Isso é algo que reflete até em processos seletivos para diversos cargos, pois recrutadores de várias empresas alegam que candidatos que apresentaram traços de perfeccionismo durante o processo de seleção recebem um sinal amarelo. Isso ocorre porque esse perfeccionismo é interpretado pelos recrutadores como dificuldade para iniciar projetos, além de uma maior dificuldade para lidar com erros, o que pode comprometer a flexibilidade e a capacidade em inovar.

Para discutirmos mais sobre o tema, trouxemos o episódio do podcast Feliciência, com Carla Furtado. Carla Furtado conversa com Márcio Libar, ator e palhaço internacionalmente premiado. Em pauta, o erro, a perda e o sofrimento como partes indissociáveis da vida.

O maior erro do perfeccionismo é esperar o momento “certo” para fazer algo.

Não é necessário aguardar o momento perfeito para iniciar algo. O que leva à excelência é a prática, e o erro é inseparável desse processo. O tempo gasto aguardando este momento “ideal” já poderia ser usado para aperfeiçoar o que se pretende alcançar.

Logo, por mais irônico que pareça, o perfeccionismo é o maior inimigo da excelência.

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