O mundo não vai mudar...
Por Luís Felipe Ribeiro
A ciência da sabe que a saúde da mente e do corpo são inseparáveis, uma afeta a outra constantemente. Os nossos pensamentos influenciam nossas emoções, que terminam por afetar nosso corpo. Pessoas que vivem angustiadas, de mal humor, produzem mais cortisol, o hormônio do estresse, o que pode resultar em problemas de saúde como dores de cabeça, dores musculares, problemas para dormir etc. Já pessoas mais bem-humoradas e otimistas entram em mais estados de humor encorajadores, facilitando a produção de “hormônios da felicidade”, como endorfina, dopamina, ocitocina e serotonina, o que é muito positivo para o sistema imunológico.
Então o otimismo é algo positivo, mas devemos ter cuidado com o otimismo cego. O otimismo cego é caracterizado pela dificuldade ou a resistência em enxergar a realidade como ela é. Ele deslegitima o sofrimento (alheio e o seu próprio) ocasionado por uma situação ou um indivíduo para favorecer a ilusão de felicidade constante. Isso também é conhecido como positividade tóxica.
No vídeo abaixo, do canal do YouTube Isac Ness, vemos reflexões de como a vida de um cantor conhecido mundialmente, do membro de uma banda militar da Segunda Guerra e de um camponês vietnamita podem nos mostrar que é possível ter otimismo diante de situações difíceis.
É possível treinar o seu cérebro para ser mais otimista! O processo é semelhante a implementação de um novo hábito ou a aquisição de uma nova habilidade. Do mesmo modo, requer tempo, paciência e disciplina.
Você possui crenças como “não adianta tentar”, “não vou conseguir” e “é muito difícil para mim”? Saiba que elas influenciam diretamente o seu comportamento, colaborando para o sentimento de inaptidão.
Se você é uma pessoa que acredita que nada dá certo em sua vida, reflita sobre a qualidade das suas crenças pessoais. Identifique quais fortalecem a baixa autoestima, a ausência de autoconfiança e o medo de tentar.