Entrando na mente de um procrastinador
Tim Urban
Por Luís Felipe Ribeiro
Você tem várias demandas para executar, o prazo está correndo e tem de conciliar seu trabalho com outras atividades da vida. Mas ao invés de trabalhar você vai conferir o e-mail, dar uma mexida no celular, olhar pela janela e por aí vai. Essa não é a forma mais organizada de trabalhar e chama-se procrastinação, o famoso “deixar pra depois”. Existem explicações psicológicas para isso e muitas vezes é um modo de autossabotagem vindo de um esforço inconsciente de autopreservação.
Mas como assim? Uma das raízes da procrastinação, como conferir o celular ao invés de finalizar um relatório, é a mente criando uma desculpa, um elemento externo que você poderá culpar, por não ter feito o trabalho. E esse trabalho pode gerar essa aversão por várias razões, como: perfeccionismo, demandas muito exigentes etc. Nesses casos a mente pode entrar num modo de “não vou conseguir fazer isso mesmo, então vou conferir aqui meus e-mails, dessa forma escapo dessa atividade que não sei fazer”. Mas é claro que essas crenças não condizem com a realidade e, com o conteúdo de hoje, mostramos como esse processo ocorre e como escapar dele.
O escritor Tim Urban sabe que a procrastinação não faz sentido, mas isso nunca foi capaz de abalar o seu hábito de esperar até ao último minuto para começar a fazer as coisas. Nesta conversa bem humorada e perspicaz, Urban leva-nos numa viagem através de dobradiças do YouTube, buracos de coelho da Wikipédia – e encoraja-nos a pensar melhor no que realmente estamos procrastinando, antes de ficarmos sem tempo.
Lembre-se que ao trabalhar você não está fazendo uma maratona.
Tire pausas, estudos indicam que para maior produtividade fluxos de trabalho de 52 minutos com pausas de 17 minutos é o ideal, mas você pode ir alterando de acordo com o que for melhor para você.
Fazendo pausas você diminui sua desconcentração e consegue trabalhar de modo menos cansativo.